Nome científico: Locusta migratoria
Tamanho: 5 centímetros de comprimento
Localização: Europa, Austrália e África
Dieta: Herbívora
NA EXPOSIÇÃO: exemplar taxidermizado conservado em âmbar
Então, disse o Senhor a Moisés: estende a mão sobre a terra do Egito, para que venham os gafanhotos sobre a terra do Egito. Êxodo 10:12.
Algumas
espécies de gafanhotos são solitárias e não gostam de ajuntamentos. Mas
há também as espécies gregárias, que vivem em grandes bandos, as
nuvens. Apresentam-se em amarelo, verde, vermelho, cinza ou marrom. A
formação das nuvens é vista como um acontecimento imprevisível. Mas há
quem ligue esse fato às variações do clima. Uma nuvem pode apresentar cerca
de 15 mil gafanhotos por metro quadrado e conter 10 bilhões de insetos.
Isso é suficiente para fechar o tempo e encobrir o Sol numa área de
1.800 km2.
As
nuvens duram entre quatro e cinco semanas e percorrem distâncias
enormes. Uma nuvem chegou a voar dois mil quilômetros sobre o oceano,
onde caiu e morreu. Para combater um exército desses, seriam necessários
cerca de quatro milhões de litros de inseticida, ou seja, quatro
piscinas olímpicas cheias.
O
estrago que os glutões voadores provocam não é pequeno. Um gafanhoto
come, por dia, o equivalente ao seu peso; e uma nuvem com 10 bilhões de
gulosos como esses consome 20 mil toneladas de grãos e vegetais por dia.
Onde eles passam não sobra nada. O apetite é tão grande que os
gafanhotos perdem o senso da própria sobrevivência. Eles não param de
comer mesmo quando um predador aparece.
Temidos
pelos lavradores do mundo inteiro, os gafanhotos ganharam fama até na
Bíblia, ao participarem como elementos ativos nas pragas enviadas por
Deus contra os egípcios. O gafanhoto migrador (Locusta migratoria)
foi o agente da oitava praga. Sobre a atuação dele, Moisés escreveu:
"Não restou nada verde nas árvores nem na erva do campo, em toda a terra
do Egito" (Êxodo 10:15).
O
Egito era um país pagão, onde o Sol, a rã, a serpente, os astros e até
escaravelhos-de-esterco eram cultuados. Deus pediu a Faraó que
libertasse o Seu povo, a fim de que pudesse adorá-Lo.
O
Criador só enviou as pragas quando Faraó tomou a decisão de enfrentá-Lo
com seus magos. Usando os próprios elementos que adoravam, Deus mostrou
quão fracos eram os seus deuses. Através das pragas, o nome de Deus foi
glorificado e Israel foi estimula do a prestar-Lhe um culto puro. Esse
mesmo Deus também nos chama para adorá-Lo com inteligência, em espírito e
em verdade
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